Sabe aquele texto enrolado, obscuro e quilométrico? Pois bem: ele é considerado um texto prolixo. Prolixidade é, assim, a capacidade (!!) que alguns têm de usar palavras em excesso para expressar poucas ideias. Ela torna o texto cansativo, enfadonho e obscuro. Algumas vezes, deixa passagens até engraçadas. Mais que um vício (como costuma ser classificada), a prolixidade é uma característica que pode ser modificada com técnicas especiais. Veja o exemplo abaixo, extraído de uma redação feita a partir de tema do Vestibular Unicamp 2002 e divulgado no site da Convest como exemplo de redação anulada:
"Devemos ter em mente que por trás de inocentes crianças, encontra-se um adulto, que tem por finalidade receber um capital, sem que esse dependa de seus próprios esforços. Certas atitudes exdrúxulas de adultos exploradores faz com que o futuro de nosso país (que são nossas crianças) vá imergindo num “oceano” de problemas, onde a solução para tais equívocos fique mais distante do que já se encontra".
Notaram como o trecho acima faz pouco sentido? Obviamente a anulação do texto não se deveu à prolixidade, mas este é um de seus problemas. A prolixidade pode, sim, "nocautear" a clareza do seu texto!
Algumas dicas para você evitar que seu texto seja prolixo:
1- Evite as inversões sintáticas pedantes e artificiais;
2- Escolha a simplicidade no uso da linguagem, dispensando expressões preciosas e rebuscadas somente para impressionar. A linguagem dissertativa, embora elaborada, deve parecer natural;
3- Seja objetivo e direto. Nada de expressões redundantes, nem palavras desnecessárias.
Fonte: consultoriodasletras.
0 comentários:
Postar um comentário