Incoerência Textual?
"ABERTO TODOS OS DIAS",Descanso semanal,terça feira.
De acordo com Evanildo Bechara(1),entendemos que,“o enunciado não se constrói com um amontoado de palavras e orações. Elas se organizam segundo princípios gerais de dependência e independência sintática e semântica, recobertos por unidades melódicas e rítmicas que sedimentam estes princípios”. Percebemos no entanto que a qualidade do discurso escrito ou seja a pessoa do discurso que infere que o estabelecimento fique aberto todos os dias viola na estrutura textual o que chamamos de incoerência textual,se tornando uma contradição, dizendo que é aberto todos os dias mas somente na terça que é um descanso semanal possivelmente não vai abrir,mas a informação foi completa e a pragmática aceita,porém incoerente.Veja pessoal que a frase nos colocou em desconexão com o que se quer informar o Painel, realmente poderia ter organizado sua frase de forma mais coesa e coerente, exemplo:
Mercadão do Azulão. "Aberto todos os dias, exceto às terças, de 9h30 à 17h30." Metrô: Piumhi. MG. Outras informações: etc.
Imagino que além de uma organização textual teria o enunciado ser mais especifico com o descanso semanal, então finalizando meu post entendemos que, a coerência textual é a relação lógica entre as ideias, pois essas devem se complementar, é o resultado da não contradição entre as partes do texto.
A coerência de um texto inclui fatores como o conhecimento que o produtor e o receptor têm do assunto abordado, conhecimento de mundo,que esses têm da língua que usam de uma determinada intertextualidade.
Vocabulário de hoje: Pragmática.
Pragmática é o ramo da linguística que estuda a linguagem no contexto de seu uso na comunicação. As palavras, em sua significação comum, assumem muitas vezes outros significados distintos no uso da língua e, mais recentemente, o campo de estudo da pragmática passou a englobar o estudo da linguagem comum e o uso concreto da linguagem, enquanto a semântica e a sintaxe constituem a construção teórica.[1] A pragmática, portanto, estuda os significados linguísticos determinados não exclusivamente pela semântica proposicional ou frásica, mas aqueles que se deduzem a partir de um contexto extra-linguístico: discursivo, situacional, etc.
Por hoje é só pessoal !Abraços.
"O pronome oblíquo “lhe”
Esse painel aqui que encontrei em "Placas Engraçadas" observei que o Letreiro exagerou um pouco no pronome oblíquo, não sei se ele queria formalizar totalmente a frase ou ocorreu algum erro de digitação,(risos),creio que poderia ser produzido melhor desta forma na minha opinião:
"Se seu namorado não te levar,vai com outro". Se alguém tiver uma forma mais apropriada para nosso painel insano e apologético postem por favor, mas como diz a regra gramatical vamos entender como se usa o pronome oblíquo "lhe".
O pronome oblíquo “lhe” é substituto dos objetos indiretos, ou seja, dos complementos que possuem preposição. Enquanto os pronomes o, a, os, as e variações como lo, la são dos objetos diretos.
Assim, a expressão “levar-lhe” está errada, pois o verbo “levar” é transitivo direto e indireto , exige ou não complemento, porém sem preposição, então o "lhe ficaria um pouco sem sentido,
a) Quero levar meu pai ao hospital. Quero levá-lo ao hospital.
Agora, observe uma oração na qual o verbo exige um complemento com preposição:
a) Levou ao chefe uma pequena carta. levou-lhe uma pequena carta.
Em caso de dúvida é necessário a observação do verbo, pois é ele quem diz se é necessário o uso ou não de preposição.
Vejamos mais um exemplo sem o verbo Levar : Vou convidar a minha melhor amiga para a festa.
Qual o correto: Vou convidar-lhe para a festa ou Vou convidá-la para a festa?
O verbo “convidar” é transitivo direto, ou seja, exige complemento. Contudo, este complemento é ou não precedido de preposição? Não. Quem convida, convida alguém e não de alguém, por alguém, etc. Logo, a correta é a segunda oração.
O “lhe” refere-se a pessoas e pode ser usado tanto no gênero feminino, quanto no masculino, contudo,não exerce função de objeto direto e sim de objeto indireto.
Até a próxima pessoal!
"Curiosidades da língua" Participação especial do Professor Juscelino.!
Curiosidades da língua
Nesta seção, quero apresentar a você algumas curiosidades da língua portuguesa.
1- A maior palavra da língua portuguesa é:
Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico - 46 letras- 20 sílabas (Dicionário Houaiss).
Significado: relativo a , próprio de ou que apresenta pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose
Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose significa doença pulmonar (pneumoconiose) aguda causada pela aspiração de cinzas vulcânicas (Dicionário Houaiss)
2- A única palavra que tem a flexão de plural no meio é:
Qualquer - Plural: Quaisquer
3- Algumas fobias:
Agorafobia
Horror a Praças Públicas, a lugares abertos
Nictofobia
Medo da noite, da escuridão
Ereutofobia
Medo de ficar rubro diante de outras pessoas
Ginecofobia
Medo de mulheres
Mitofobia
Pavor de mentiras
Aurilofobia
Pavor a gatos
Basiofobia
Medo exagerado de cair
4- Masculinos e femininos de animais :
Masculino
Feminino
Andorinho
Andorinha
Capincho
Capivara
Caxarelo
Baleia
Jabuti
Jabota
Corvo
Covacha ou Corva
Pacuçu
Paca
Tubarão
Tintureira
Verbo Transitivo Direto e Indireto
Verbo Transitivo Direto e Indireto
Verbo transitivo é aquele que necessita de um complemento, pois não possui 'sentido completo'.
Exemplos:
a) Luís foi ao 'shopping' e comprou.
b) Ele precisou.
Observe que o sentido das frases não está completo porque você não sabe "o que Luís comprou" e nem "do que Luís precisou".
Portanto, os verbos "comprou" e "precisou" exigem um complemento verbal para dar sentido completo à frase. Trata-se de dois verbos transitivos.
Veja agora:
a) Luís foi ao 'shopping' e comprou uma jaqueta azul.
- 'uma jaqueta azul' é o objeto direto do verbo 'comprou'; logo, este verbo é transitivo direto.
b) Ele precisou de trinta e cinco reais.
- 'de trinta e cinco reais' é o objeto indireto do verbo 'precisou'; então, este verbo é transitivo indireto.
Concluindo:
- Verbo transitivo direto: precisa de complemento diretamente ligado.
- Verbo transitivo indireto: precisa de complemento indiretamente ligado, ou seja, o complemento é regido por preposição.
- Verbo trasitivo direto e indireto: precisa dos dois complementos - objeto direto e objeto indireto.
DICA:
1ª) para 'descobrir' o objeto direto, faça a pergunta: "verbo + o quê?" (no exemplo 'a': "comprou o quê?")
2ª) para 'descobrir' o objeto indireto, faça a pergunta: "verbo + preposição + quê?" (no exemplo 'b': "precisou de quê?").
Fonte X-Tudo.
"Sujeito à Guincho" ou "Sujeito a Guincho?" Qual a forma correta??
Conhecer,observar,discutir a forma padrão não implica em desrespeitar o saber linguístico prévio de cada um, pois ele não será substituído, e sim, ampliado e enriquecido por convenção coletiva, assim neste escopo, permitindo a cada pessoa escolher a língua funcional adequada em cada situação, mas levando também em conta o sentido lógico da frase.
Sendo assim as duas frases estão erradas com ou sem crase, observei que em alguns blogs colocaram "sujeito a Guincho de forma correta e somente explicaram pela perspectiva do uso da crase, porém a palavra que indica ação seria mais apropriado, veja abaixo:
Estar sujeito a guincho. Certo: Estar sujeito a guinchamento.
Um automóvel, quando estaciona em local proibido, fica sujeito a guinchamento, que é a palavra que indica ação. Guincho exprime o objeto. Pois bem! em muitas cidades Brasileiras ainda passam por despercebida essas placas de alerta.
Finalizando a palavra, guincho, no caso acima, é o objeto; o equipamento que, conduzido, produz a ação de guinchamento. Portanto nossos veículos, refratários ao aviso em questão, não estão sujeitos ao objeto guincho, mas a ação que se realiza através dele. Neste caso o correto seria Sujeito a guinchamento.
Corrija-se por favor !!!!
Você que às vezes inocentemente por ventura dialoga com alguém e logo vem aquela sensação de que falou algo errado, pode nem sempre ser um erro gramatical, mas um preconceito linguístico, listado por convenção social; não se preocupe, " está aí o seu dever de casa...
Super-interessante
Na famosa revista está grafada a palavra Super- acima de -interessante. Dado o desconto por tratar-se de um nome, uma marca, deve-se chamar a atenção: a palavra superinteressante escreve-se sem hífen. E, portanto, não teria essa divisão silábica, mas esta: su-pe-rin-te-res-san-te.
Um agravante, um atenuante
Agravante e atenuante são palavras femininas. Portanto, uma agravante, uma atenuante. Sempre.
Todo mundo
Todo o mundo erra essa. Todo o mundo precisa saber que o correto é “todo o mundo” em qualquer situação.
Qualidade que você gosta
Outro erro comum nos reclames diários. Quem gosta, gosta de alguma coisa, portanto, a marca de que você gosta, 11 livros eróticos de que você vai gostar.
O banco que você confia
Quem confia, confia em alguma coisa. Portanto, o banco em que você confia.
A janta está na mesa
A janta está quase consagrada pelo uso, como se costuma dizer nos meios gramáticos. Mas, se você preferir uma forma mais correta, diga sempre que o jantar está na mesa.
Desculpe a nossa falha
Se você der alguma informação errada em seu blog, não diga “desculpe a nossa falha”. Quem desculpa, desculpa alguém de (ou por) alguma coisa. Então: desculpe-nos pela falha.
Pronúncia
Os erros de pronúncia são vários. Algumas palavras ficam até esquisitas se pronunciadas da maneira correta e você corre o risco de ser considerado uma criatura exótica, mas – fazer o quê? – vamos a alguns deles:
Um xeróx
Tire sempre uma xérox (o acento, nos dois casos, é ilustrativo). Na dúvida, peça uma fotocópia.
Féche a porta
A pronúncia correta é fêche a porta, com o e fechado (o acento é ilustrativo).
Incêsto
A pronúncia correta é incésto (o acento também é ilustrativo).
Toráxico
Escreva e pronuncie torácico.
Aerosol
Escreva e pronuncie aerossol.
Comprar no Éxtra
O “e” é fechado. Faça compras no Êxtra (novamente, acento meramente ilustrativo). Acho que nas propagandas a pronúncia usada é com o e aberto.
Sintaxe pronunciada sintakse
Essa é para os programadores de plantão. O seu código não está com problemas de “sintakse”, está com problemas de “sintásse“. As grafias entre aspas são meramente ilustrativas. A grafia correta é sintaxe.
Subzídio
Escreve-se subsídio e pronuncia-se subcídio.
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